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O presente artigo pretende ser um conjunto de reflexões sobre a existência de modelos compartilhados de política cultural na América do Sul ou de modelos únicos de desenvolvimento. Assim, será fornecido um quadro comparativo entre a experiência do Chile, a do Paraguai e a do Uruguai, em um contexto de possíveis convergências e distâncias de agenda que apresenta cada um desses países no tocante a seus processos e suas arquiteturas institucionais recentes. Os três casos de política cultural nacional mencionados pertencem a diferentes tradições e reconfigurações desiguais no processo destacado. Nesse sentido, será considerada a relação e as possíveis influências de modelos europeus preexistentes do mundo anglo-saxão e dos órgãos supranacionais. Serão abordadas as seguintes questões: é possível falar do surgimento de mo- delos próprios na América do Sul? E quais seriam as características comuns que evidenciariam a nova política cultural na região?
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